Regulamentações de Voo de Drones: O Que Você Precisa Saber

Descubra tudo sobre as regulamentações de voo de drones no Brasil e esteja atualizado sobre normas de segurança e leis de operação para drones.

Atualmente, há mais de 78.000 drones registrados no Brasil. A popularidade destes equipamentos cresce substancialmente a cada ano. Eles são utilizados para diversos propósitos, como capturar imagens únicas, realizar entregas e até mesmo monitorar áreas afastadas. Assim, os drones se tornam fundamentais em várias áreas da vida moderna.

Porém, o aumento de drones em uso requer atenção especial. É preciso seguir normas de segurança e leis estipuladas por autoridades. No país, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) estão entre as responsáveis por essa regulamentação.

A Anac estabelece diretrizes para uso recreativo e comercial dos drones. Conhecer essas regras é crucial para evitar problemas legais e manter a segurança. No decorrer deste texto, abordaremos fundamentos das regulamentações de voo de drones no Brasil. Isso inclui aspectos como categorias de drones, limitações de espaço aéreo, atualizações regulatórias e deveres dos operadores.

Para quem ama drones ou busca utilizá-los por motivos comerciais, estas informações são valiosas.

Principais pontos abordados neste artigo:

  • O que é um drone e suas categorias
  • A regulamentação da Anac para drones recreativos
  • Restrições de espaço aéreo e responsabilidades dos operadores
  • Regulamentação de drones para uso comercial
  • Atualizações regulatórias e licenciamento de drones
  • Conformidade com regras de drones e responsabilidade legal
  • Importância dos cursos de legislação de drones

O Que é um Drone e Suas Categorias

Um drone pode ser definido como uma aeronave controlada remotamente ou que voa de forma autônoma. Categoriza-se em dois principais tipos: asa fixa e asa rotativa. Os modelos de asa fixa se assemelham a aviões, alcançam velocidades superiores e voam por mais tempo. Por outro lado, os de asa rotativa lembram helicópteros, o que lhes confere maior capacidade de manobra.

Na categoria de asa rotativa, o modelo mais comum possui quatro hélices. No Brasil, os drones são classificados conforme o seu peso máximo de decolagem, abrangendo Classe 1 (acima de 150 kg), Classe 2 (entre 25 e 150 kg) e Classe 3 (até 25 kg).

Para determinar a categoria, a ANAC leva em conta o peso total do equipamento. Isso inclui itens como baterias, câmeras e sensores. Conhecer a categoria do seu drone é fundamental para estar ciente das normas que regem seu uso.

Principais Características das Categorias de Drones:

CategoriaDescriçãoExemplos
Classe 1 (acima de 150 kg)Destinados a grandes demandas comerciais, destacam-se por suas aplicações em mapeamento, entregas e monitoramento aéreo.Yuneec H520, DJI Matrice 600, Freefly Alta 6
Classe 2 (entre 25 e 150 kg)Encaixam-se em usos comerciais e recreativos, sendo ideais para atividades como fotografia, filmagem e agricultura de precisão.DJI Phantom 4 Pro, Autel Evo II, Parrot Disco-Pro AG
Classe 3 (até 25 kg)São os mais difundidos, servindo em diversas areas para fins lúdicos, inspeções e captação de imagens.DJI Mavic Mini, DJI Spark, Ryze Tello

Regulamentação da Anac para Drones Recreativos

Os drones recreativos são muito utilizados no Brasil. Eles se enquadram na Classe 3, com pesos de 250 gramas até 25 kg para decolagem. A norma para esses drones foi estabelecida em maio de 2017 pela ANAC.

Para pilotá-los, é essencial se cadastrar tanto na Anac quanto no Sisant. É requerido que o operador tenha mais de 18 anos e possua seguro contra danos a terceiros. Além disso, deve passar por uma análise de risco antes de voar, lembrando sempre de respeitar as áreas sem a presença de pessoas.

Os regulamentos demandam que os drones tenham marcação visível e feita com um material que não queime facilmente. Só é permitido voar um drone de cada vez, com autonomia para o voo completo. Isso inclui pousar com segurança, justificando a importância de se cadastrar para seguir as recomendações e, eventualmente, acionar o seguro.

Legislações e Registros

O Brasil conta com diversas leis sobre drones, como as ICA 100-40 e ICA 100-12, e decretos como o MCA 56-1. A ANAC, por meio da RBAC nº 94/2017, exige registro para drones acima de 250g. Para voo de drones entre 250g a 25 kg a até 120 metros de altura, o cadastro na ANAC é fundamental.

Para operações com drones recreativos, é crucial respeitar uma distância mínima de 5,4 quilômetros de aeródromos e aeroportos. O piloto, que deve ser maior de 18 anos para voos comerciais, precisa manter contato visual direto com a aeronave sob sua responsabilidade. O DECEA, sigla para Departamento de Controle do Espaço Aéreo, é a autoridade nesse processo, exigindo registro após a ANAC.

Categorias e Restrições

Os drones comerciais são classificados por peso: até 250g, de 250g a 25 kg e de 25 kg a 150 kg. Entre 25 kg e 150 kg, adicionais aos requisitos de fabricação, são essenciais certificados para os pilotos. A definição entre tipos de operações – VLOS, EVLOS ou BVLOS – impacta nas condições de voo.

As regras determinam que drones acima de 250g só operem longe de terceiros, a pelo menos 30 metros horizontalmente. Atualmente, as operações totalmente automatizadas não são permitidas. Porém, para drones de até 250g, não há a necessidade de cadastro, independente do uso.

Categoria de PesoRequisitos
Até 250g a 25 kgNão precisa de registro na ANAC
25 kg a 150 kgRequisitos técnicos aos fabricantes e certificação médica para os pilotos
Acima de 150 kgRequisitos técnicos mais rigorosos

Segurança e Responsabilidades

É imprescindível ter um seguro para drones acima de 250g, cobrindo danos a terceiros, quando utilizados profissionalmente. Transportar pessoas ou itens perigosos é proibido, exceto por equipamentos eletrônicos úteis, como câmeras. Órgãos de segurança podem operar sem seguir todas essas diretrizes, mas com responsabilidade.

A fiscalização de drones é regular e a aplicação de multas segue o Código de Aeronáutica. A emenda 03 do RBAC-E Nº 94, com data de 31 de março de 2023, enfatiza a importância do registro para a segurança aérea.

Referências:

  1. Legislação de Drones no Brasil
  2. Regras de Drones – COBRA
  3. RBAC-E94 – ANAC

Restrições de Espaço Aéreo e Responsabilidades dos Operadores

O DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) gerencia o espaço aéreo brasileiro. Seu objetivo é assegurar a segurança das atividades aéreas. Por isso, impõe restrições aos operadores de drones.

Para drones recreativos voando abaixo de 40 metros, a distância de segurança para aeroportos é de 5,4 km. Esse afastamento aumenta para 9 km se o drone subir entre 40 e 120 metros. Infringir essas restrições coloca em risco voos de outras aeronaves.

Os operadores de drones também devem zelar pela privacidade e segurança das pessoas. É imprescindível obter consentimento para filmar ou fotografar indivíduos. Mesmo a 30 metros de distância, o respeito à privacidade deve ser mantido, a fim de prevenir questões legais e fortalecer a confiança no uso de drones.

Restrições de Espaço Aéreo

O descumprimento das normas do DECEA acarreta consequências sérias, incluindo multas, perda do drone e ações legais. Todos os operadores devem conhecer e respeitar as regras de espaço aéreo. Assim, evitam-se problemas com a legislação.

Regulamentação de Drones para Uso Comercial

Drones usados para fins comerciais se dividem conforme o peso máximo ao decolar.

  1. Peso entre 250 gramas e 25 kg:
  • É necessário o registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant);
  • Deve-se seguir regras voltadas para drones de uso recreativo.
  • Peso entre 25 kg e 150 kg:
  • Os fabricantes precisam cumprir requisitos técnicos específicos;
  • O operador deve ter licença e certificado médico.
  • Peso acima de 150 kg:
  • Segue um processo de certificação semelhante ao de aeronaves tripuladas;
  • Requer diversas certificações e habilidades técnicas especializadas.

Adicionalmente, é mandatório o registro dos drones na ANATEL, a Agência Nacional de Telecomunicações do Brasil. Isso garante atendimento aos padrões de segurança e tecnologia.

Atualizações Regulatórias e Licenciamento de Drones

A regulamentação de drones evolui constantemente, então é vital se manter informado. Acompanhar as atualizações da Anac, Anatel e DECEA é essencial para seguir as normas legais. Isso garante conformidade com os requisitos vigentes.

Para além do registro, certos drones precisam de licenças adicionais. Isso inclui permissão de voo e certificação de aeronavegabilidade. O licenciamento se aplica especialmente aos drones Classe 1, superiores a 150 kg de peso. Conhecer as necessidades de cada tipo é crucial, assegurando a obtenção de todas as licenças requeridas.

Principais Requisitos para Licenciamento:

Categoria do DroneRequisitos de Licenciamento
Drones RecreativosNão requerem licenciamento específico, mas devem obedecer a restrições de áreas de voo e altura máxima permitida.
Drones Comerciais (Peso ≤ 250 g)Registro obrigatório na Anatel e cumprimento das normas estabelecidas pela Anac e DECEA.
Drones Comerciais (Peso > 250 g)Além do registro na Anatel, é necessário obter o Certificado de Aeronavegabilidade Especial (CAE) emitido pela Anac. O operador também deve possuir habilitação específica para operar drones comerciais.
Drones de Classe 1 (Peso > 150 kg)Registro na Anatel, Certificado de Aeronavegabilidade (CA) emitido pela Anac e Plano de Gerenciamento de Risco (PGR) aprovado pelo DECEA.

Seguir todas as normas habilita os operadores a usufruir dos benefícios dos drones com responsabilidade. Entende-se que a regulamentação busca salvaguardar a segurança e a privacidade, promovendo o uso consciente da tecnologia.

Conformidade com Regras de Drones e Responsabilidade Legal

É vital para a segurança e ordem que os operadores de drones sigam as normas das autoridades. A ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, é a entidade que regulamenta o uso de drones no Brasil. Ela estabelece diretrizes para os diferentes tipos de uso, recreativo ou comercial.

Na hora de voar, é essencial conhecer as obrigações legais. E ter em mente as penalidades por desrespeitar as regras. Isso inclui multas, que podem ser emitidas pela ANAC ou outros órgãos.

As diretrizes da ANAC para um voo seguro e legal devem ser seguidas. Entre as principais regras, temos algumas como:

  • Conhecimento das zonas de voo restritas: Áreas perto de aeroportos e bases militares são consideradas zonas de voo restritas. Os operadores precisam saber onde elas estão para evitar problemas legais.
  • Altura máxima de voo: A altura máxima permitida para drones é de 120 metros. A maioria dos drones pode ser configurada para respeitar esse limite.
  • Distância mínima de operação: É obrigatório manter uma distância de 30 metros de pessoas não envolvidas, a não ser que seja autorizado. Isso é essencial para a segurança de todos.

Os operadores são legalmente responsáveis por suas ações, incluindo danos a terceiros e violações de privacidade. Uso indevido ou sérias violações podem levar a processos legais. Por isso, cautela é fundamental.

Buscar conhecimento e treinamento em pilotagem é altamente recomendado. Essas ações extras ajudam a promover um uso responsável dos drones. Também diminui os riscos de não cumprir as regras.

ResoluçãoDataRegulamento Alterado
Resolução nº 6221º de junho de 2021Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial (RBAC-E) nº 94

Para mais orientações sobre as regras, procure os recursos a seguir:

  1. Site do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
  2. Artigo sobre Regras para Drone no – Blog da Loja DJI
  3. Orientações da ANAC para Usuários de

Mantendo-se atualizado com as regras, contribuímos para a segurança de todos. Assim, promovemos uma imagem positiva dos operadores de drones.

Importância dos Cursos de Legislação de Drones

A busca por especialização para operar drones profissionalmente requer conhecimento extensivo da legislação. Assim, é essencial participar de um curso dedicado. Estes cursos vão além das regras, ensinando normas de segurança vitais para o voo.

A empresa Drone Visual destaca-se, oferecendo formação completa. Seus instrutores, com vasta experiência, abordam legislação e promovem o desenvolvimento de habilidades práticas. Isso prepara o aluno para operar com eficiência e segurança.

Concluir um curso na Drone Visual garante um certificado valorizado no mercado. Este selo aumenta as oportunidades de trabalho, posicionando o profissional como especializado. É um investimento na carreira promissor, na medida em que o setor de drones se expande.

Contribuidores:

Otávio Weber

Sou dedicado e criativo, sempre captando a essência de qualquer tema de forma clara e profunda, adoro futebol e formula 1.

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